sábado, 16 de novembro de 2013

Toda superstição é pacto com o Demônio.

Deus muda o nosso coração com a oração. Ontem falei um pouco sobre a virtude da religião, que é como a justiça aplicada a Deus. Jesus nos disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22). “E o que é de Deus, padre?” É dar a Ele o que Lhe é devido: a honra, a glória, a adoração. Isso também é uma virtude, uma disposição interior, de dar a Deus o que pertence a Ele.

Como toda virtude, ela [a virtude da religião] cresce com o exercício. Uma pessoa que quer andar de bicicleta, por exemplo, tem que treinar. Da mesma forma, quem quer tocar violão, deve tocar um dia, dois dias, três dias; ninguém nasce aprendendo a tocar violão. Quem me ensinou a rezar? Minha mãe. A religião é uma virtude que se aprende; e a Igreja é esta grande família que nos ensina a rezar, é só olhar a vida dos santos.

De duas grandes formas se pode pecar contra essa virtude: sendo omisso, ou seja, não dando a Deus o que Lhe é devido, ou fazendo aquilo que é contrário a Ele. Deste último temos o pecado da irreligião e o de superstição.

O pecado de irreligião é não ter respeito ou aversão ao que é sagrado. Por exemplo: jogar futebol é uma coisa boa? Sim. E jogar futebol dentro da igreja? Claro que não, isso seria um sacrilégio. Jesus, por exemplo, ficou irado e expulsou os vendilhões do templo quando viu que faziam comércio na casa de Deus, no templo de Jerusalém.

Mas, hoje, gostaria de falar de um pecado que está crescendo muito no mundo, o da superstição. Por este pecado o demônio adquire um domínio maior sobre nós do que por intermédio de outros pecados. A superstição é divinizar o que, na realidade, não é divino. E existem três grandes formas de superstição: a idolatria, a adivinhação e a magia.

Na adivinhação você coloca verdade e confiança em algo que não vem de Deus, como, por exemplo, nos búzios, nas cartas, nos adivinhos, entre outros. Na magia, você faz algo muito parecido, mas não em termos de conhecimento, mas sim de poder, ou seja, você busca uma força que não é a de Deus, é oculta, não vem de Jesus de Nazaré. Você vai a um bruxo, vai a um curandeiro ou cartomante para buscar algo que só Deus pode lhe dar. O povo de Israel chamava esta prática de adultério para com Deus. Tem gente que vai à Missa num dia e no outro vai ao terreiro [de práticas ocultas].  

Cuidado, meu irmão, isso é muito perigoso! Isso é um pecado de irreligião, ou seja, é como se você estivesse dizendo para Deus: "Olha, aquilo que só o Senhor poderia me dar eu estou buscando em outro lugar, pois eu não confio no Seu poder".

 
"O demônio engana muita gente!", alerta padre Duarte Lara.
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com


Nós perdemos esta sensibilidade espiritual, e ainda dizemos: "Ah! Mas isso não vai fazer mal a ninguém!". A Palavra de Deus diz que estas práticas [ocultas] são abomináveis! (cf. Dt 10, 12). Ao praticá-las você estará traindo o seu Deus! O Catecismo da Igreja Católica afirma que toda forma de adivinhação deve ser rejeitada.

O demônio engana muita gente, dizendo que não tem problema frequentar estes lugares, buscar um bruxo, etc., mas depois ele lança o veneno, divide os casais, faz a pessoa pecar contras as coisas sagradas. 

Santo Tomás de Aquino ensina que “toda adivinhação é obra de demônio", e Santo Agostinho escreveu um livro inteiro condenando a prática da adivinhação, afirmando que recorrer a estas práticas é fazer pactos com o demônio. Estes cultos de adivinhação trazem implícito um pacto com o demônio, e para ser liberto desse pacto é preciso uma renúncia explícita. Adivinhação é quando você pede ajuda ao demônio para conhecer coisas futuras ou coisas escondidas. “O demônio sabe das coisas futuras, padre?” Não, ele age como um meteorologista, ele faz cálculos para dizer o que vai acontecer.

Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, alerta que quem busca adivinhos ou invocação dos mortos (necromancia) faz um pacto explícito com os demônios. Esse santo afirma que os supostos espíritos que falam nos médiuns são, na verdade, os demônios. As pessoas ficam espantadas porque os médiuns falam com a voz do pai, da mãe, de um ente querido que morreu, porque o demônio também conhece os nossos entes queridos. Abra o olho porque aquele que fala ali não é a pessoa que já morreu, mas sim o demônio!

Todo tipo de adivinhação ou invocação de mortos é pecado grave e deve ser confessado, nos ensina a Igreja. São estes pactos que abrem as portas para a ação do demônio em nossas vidas. Daí começam a acontecer coisas em você, no seu corpo, doenças que não têm explicação, desmaios, etc. Isso porque você foi mexer com fogo, foi buscar solução em lugares que não vêm de Deus.

fonte: Transcrição e adaptação: Daniel Machado(@dancaonova)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Uma resposta de amor em agradecimento às bênçãos do Senhor

altAo findar de mais um ano, a Renovação Carismática Católica do Brasil olha para os frutos colhidos dentro dos nossos congressos estaduais, encontros de formação e projetos de missão como eventos que atuaram como fontes de fé, reavivamento e ação! Algo que reflete na vida de toda família carismática e chega até os Grupos de Oração proporcionando mais unção e unidade na implantação da Cultura de Pentecostes.

 
 
Por isso, os projetos de evangelização, como o da Sede Nacional, contemplam parte destes frutos, na qual, merecem nossa atenção especial. É o que o Conselho Nacional, em reunião, na cidade de Aparecida/SP discerniu para o Movimento, em dezembro de 2013.
Somos chamados a retribuir da maneira especial o que o Senhor nos fez, em resposta às tantas graças recebida ao longo deste ano, dentre elas, a etapa atual da altconstrução da Nossa Casa Nossa Bênção. E ela não pode parar, precisamos de novos impulsos que nos apoiarão nesta missão. A contribuição livre de cada Grupo de Oração, por meio de coletas entre nossos irmãos nos fará honrarmos com nossos compromissos do Movimento, como os projetos missionários e a construção da Sede Nacional.
Foi encaminhado ontem (06) a carta e o DVD direcionado a cada Grupo de Oração pelas palavras da nossa presidente, Katia Roldi, explicando sobre o funcionamento deste projeto e fazendo seu convite a colaborar com essa etapa.
Ajude seu coordenador de Grupo de Oração e seja luz neste projeto divulgando nossas obras e contribuindo para que a construção da Nossa Casa Nossa Bênção possa continuar.

Veja no vídeo a partilha sobre o andamento da Obra Nossa casa nossa Bênção e o pedido de nossa presidente nacional para retribuir com amor a RCC as obras que o Senhor nos proporcionou! Assita aqui.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O que é o encontro?

O Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios é um momento de profunda oração, formação geral e específica e escuta profética. Outro aspecto muito importante é a partilha dos projetos e serviços em andamento e das Moções Proféticas que direcionam os trabalhos do Movimento em todas as instâncias.

O ENF se consolida a cada ano entre os líderes da RCC e tem sido um dos eventos que mais fortalecem a unidade entre os membros do Movimento no Brasil, pois é destinado a coordenadores estaduais, diocesanos, de ministérios, de Grupos de Oração, de equipes e núcleos de serviço.
Durante este encontro os membros de todos os Ministérios se reúnem para receber formação sobre questões específicas de cada serviço, além de participarem de momentos de partilha, vivência fraterna e oração, nos diversos workshops que ocorrem durante o encontro. Em 2014, o evento acontecerá de 22 a 26 de janeiro, em Aparecida/SP.






Mais informações ou dúvidas, contato pelo e-mail: eventos@rccbrasil.org.br

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ministério de Promoção Humana a serviço do próximo

“Perde o teu dinheiro em favor do teu irmão e de teu amigo; não o escondas debaixo de uma pedra para ficar perdido. Gasta o teu tesouro segundo o preceito do Altíssimo, e isso te aproveitará mais do que o ouro.” (Eclo 29, 13-14).
A missão do Ministério de Promoção Humana na Renovação Carismática Católica é despertar nas mentes e nos corações dos cristãos católicos a consciência da necessidade urgente de ver no irmão, carente e necessitado, a presença viva de Deus.
Tal missão é da vontade do Senhor Jesus, pois nas Sagradas Escrituras pode-se vislumbrar esta verdade quando se lê na Carta de São Paulo aos Efésios (2, 8-10) que “é gratuitamente que fomos salvos mediante a fé. Isto não provém de nossos méritos, mas é puro dom de Deus. Não provém das obras, para que ninguém se glorie. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos”.
Portanto, é da vontade de Deus que se vivencie a caridade e, consequentemente, se colabore na libertação de irmãos aprisionados em seus sofrimentos.
Para isso, torna-se necessário que todo trabalho a ser desenvolvido seja em unidade com a Igreja, buscando no amor o vínculo desta mesma unidade, consciente da pertença ao Corpo Místico como membro ativo, cuja cabeça é Cristo, tendo no Espírito Santo a fonte que une a todos.
Convém lembrar que a unidade não exclui a diversidade de dons e carismas, considerando sempre que aquilo que une os filhos de Deus é mais forte do que aquilo que os separa.
Em razão da índole secular dos fiéis leigos, como membros do Corpo Místico de Cristo, estes têm a missão de tornar a Igreja presente e operosa em lugares e circunstâncias onde apenas eles podem chegar como participantes no múnus sacerdotal, profético e real de Jesus Cristo, executando as suas tarefas como SERVOS, a exemplo do Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir.
O Servo, como Agente de Promoção Humana, encontra nas bem-aventuranças a imagem perfeita e verdadeira do Servo por excelência, Jesus Cristo.
A vontade de Deus para todo servo é a sua santificação, devendo buscá-la constantemente através dos meios apresentados pela Igreja para se chegar a esta santidade, espelhando-se na “lei fundamental da perfeição humana” e, portanto, na transformação do mundo por meio do ativo serviço fraterno.
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1, 26a). Diante dessa Palavra, o ativo serviço fraterno tem como objetivo a promoção do homem todo e de todo o homem, buscando resgatar e restaurar nele a imagem e semelhança de Deus perdida em razão do pecado.
O trabalho de Promoção Humana deve ser espelhado na missão salvífica de Jesus Cristo, quando diz que: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para por em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.” (Lc 4,18-19; Is 61, 1s).
O verdadeiro trabalho de Promoção Humana deve englobar todas as dimensões da vida do homem, atingindo o campo social, político e religioso.
Portanto, o trabalho promocional não deve ser assistencialista, mas sim evangelizador e, portanto, libertador, levando o homem marginalizado a descobrir sua dignidade de filho de Deus e buscar, a partir daí, sua própria libertação até chegar à promoção humana propriamente dita.

Trecho retirado do novo material de Formação do Ministério de Promoção Humana. Os dois módulos da apostila “Formação de agentes de Promoção Humana” estão disponíveis no site da Editora RCCBRASIL.


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